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14 Setembro
4 min de leitura

Mercado de resíduos: negociação e geração de receita

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O mercado de resíduos industriais é um negócio novo e com ótimo potencial de crescimento. Segundo o IBGE, mais de 70% (setenta por cento) dos resíduos gerados no Brasil ainda são destinados a lixões ou similares, sem qualquer tipo de tratamento.

Saiba como funciona o Mercado de Resíduos e como a negociação de resíduos pode ser uma oportunidade lucrativa

 

mercado de resíduos

 

O mercado de resíduos industriais é um negócio novo e com ótimo potencial de crescimento.

Segundo o IBGE, mais de 70% (setenta por cento) dos resíduos gerados no Brasil ainda são destinados a lixões ou similares, sem qualquer tipo de tratamento. O IPEA afirma que o Brasil recicla apenas 3% desses resíduos. Por causa desse baixo índice de reciclagem, estima-se um prejuízo de cerca de R$ 8 bilhões por ano.

Com a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os fabricantes passaram a ser responsáveis pelo destino correto de todos os materiais que produzem em todo o ciclo de vida dos materiais utilizados e produzidos.

Dessa forma, além de observar os resíduos gerados durante o processo de produção, as empresas precisam atentar para a correta destinação dos resíduos depois que seus produtos são utilizados pelo consumidor.

Fica estabelecida, assim, a prática de logística reversa.

Segundo a PNRS, a logística reversa é “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada” (artigo 3º, XII).

Nesse contexto, por meio do mercado de resíduos, surge uma oportunidade de cumprir as novas regras da PNRS e gerar receita a partir dela.

O lixo eletrônico, por exemplo, é um dos resíduos que tem grande potencial de crescimento no mercado de resíduos. Isso porque, em uma tonelada de computadores, por exemplo, existe mais ouro do que em uma tonelada de minério. Segundo o Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, reciclagem do lixo eletrônico tem o potencial de gerar dez mil empregos e fomentar R$ 700.000.000,00 (setecentos milhões de reais) na economia brasileira.

É claro que esses aparelhos eletrônicos também possuem metais pesados como o chumbo, cádmio, berílio e mercúrio, que são extremamente nocivos à saúde. Por isso, devem ser reciclados de forma responsável e por pessoas com capacitação e equipamentos de segurança específicos.

Como se trata de um tipo de reciclagem específica, o mercado de resíduos pode ser utilizado para que as empresas possam vender o lixo eletrônico gerado e coletado pós-consumo, para uma empresa de reciclagem especializada.

 

Vantagens do Mercado de Resíduos

Gestão ambiental

As bolsas de resíduos possibilitam agregar valor aos resíduos, transformando-os em matéria-prima ou insumo na fabricação de outros produtos voltados ao mercado consumidor industrial ou final.

A principal função é servir como guia para promoção de oportunidades de negócios, a fim de evitar o desperdício e permitir melhor qualidade, menor custo e menor impacto ambiental.

São várias as vantagens de utilizar esse mercado. Entre eles podemos citar:

 

  • Redução dos gastos com transporte e disposição em local apropriado, seguindo a legislação vigente.
  • Evita a saturação de aterro e lixões e os gastos, privados e públicos
  • Evita contaminação de solo, água e ar.
  • Reduz a proliferação de vetores de doenças, que se reproduzem nos amontoados de resíduos.
  • Gera lucro com algo que seria descartado.

 

Assim, nesse momento de crise, onde as empresas têm buscado soluções para cortar custos, o mercado de resíduos pode ser a saída para lucrar com os resíduos de sua empresa e/ou comprar resíduos de outras empresas.

Como participar do Mercado de Resíduos?

 

No Brasil já há Mercado de Resíduos para plástico, borracha, papéis e materiais eletrônicos.

Atualmente, embora o maior volume de resíduos negociados seja oriundo de grandes empresas, o maior número de usuários é formado pelas micro e pequenas empresas.

Dados da Federação de Indústrias de São Paulo indicam que o descarte em aterro regularizado custa de R$ 150 (cento e cinquenta reais) a R$ 300 (trezentos reais) por tonelada; a incineração, de R$ 2.000 (dois mil reais) a 3.000 (três mil reais); enquanto o co-processamento (queima em fornos de cimenteiras, por exemplo) de R$ 500 (quinhentos reais) a R$ 600 (seiscentos reais) a tonelada.

O Mercado de Resíduos traz a possibilidade de transformar esses custos em lucro.

O Grupo Verde Ghaia, empresa de Auditoria e Consultoria Ambiental, dispõe de um software de gerenciamento, o VG Resíduos, com sistema integrado ao Mercado de Resíduos.  Na plataforma as organizações de todo o Brasil poderão cadastrar, vender e comprar resíduos, além de contratar fornecedores para transporte e tratamento de resíduos. Tudo isso on-line, com acesso 24 horas por dia, em uma plataforma simples e didática.

A plataforma integra organizações geradoras de resíduos, aquelas que querem reutilizar os resíduos em seus processos e as demais que são capacitadas a transportar e/ou tratar. O comprador tem acesso gratuito para visualização e cadastro de resíduos, com opção de contratação de funcionalidades exclusivas. O vendedor tem opções de contrato semestral e anual e os fornecedores podem firmar contratos mensais para veiculação de anúncio.

O Mercado de Resíduos gera valor, transformando o resíduo em matéria-prima, que possa ser aproveitado no processo produtivo de outras empresas e, ainda, estimula a destinação correta dos resíduos e minimiza impactos ambientais.

Faça um teste gratuito clicando AQUI e descubra quais as oportunidades mais apropriadas para o seu tipo de resíduo.

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