aterro zero                    
       
10 Junho
13 min de leitura

Como se tornar uma empresa Aterro Zero?

cover image
Já pensou em se tornar uma empresa com Aterro Zero? A redução na geração de resíduos é uma prática sustentável. É preciso dá atenção ao reaproveitamento... Saiba mais!
Como se tornar Aterro Zero

Já pensou em tornar sua empresa aterro zero?

A redução na geração de resíduos é uma prática sustentável e para que isso ocorra é preciso dá atenção ao reaproveitamento e destinação ambientalmente correta dos resíduos. Essas práticas já devem está incorporada à rotina da organização. São diversas iniciativas para se tornar uma empresa Aterro Zero. E neste artigo, s explicaremos tudo que você precisa saber. Confira!

Mais de 80% do material que vai para aterros sanitários poderia ter outra destinação, como por exemplo, a reciclagem e a compostagem. Isso quer dizer que a maior parte daquele material que convencionamos chamar de “lixo”, na verdade poderia ter outros usos, transformando um passivo ambiental em geração de receita, reciclando e reaproveitando itens. Para uma empresa ser considerada “aterro zero”, ela precisa conseguir desviar ao menos 90% de sua produção de aterros sanitários.

A ideia do Aterro Zero é uma tendência que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado competitivo. Veja como o correto Gerenciamento de Resíduos pode ser um dos grandes diferenciais competitivos da sua empresa.

Veja abaixo o que abordaremos neste artigo:

O que é Aterro Zero?

Aterro zero, conhecido também como “resíduo zero” na comunidade internacional, surgiu nos anos 70 e tem como intuito engajar pessoas, comunidades e empresas a planejarem e gerenciarem seus resíduos, enfatizando a não geração e uma grande mudança na forma atual do fluxo de materiais na sociedade.

Este conceito foi desenvolvido pela Aliança Internacional Zero Waste (ZWIA) inspirado nos ciclos de naturais de vida, eficientes e sustentáveis em que, para que empresas e comunidades sejam consideradas bem sucedidas na implementação do programa, elas precisam desviar de aterros e incineradores mais de 90% de seus resíduos.

Esse movimento internacional segue a Política 5 R’s, a qual consiste em cinco ações que visam reduzir a geração de resíduos. O princípio fundamental para alcançar esse objetivo é reduzir o consumo. No entanto, em algumas situações não é possível reduzi-lo. Por isso a empresa deve levar em consideração o impacto do resíduo gerado e qual a melhor forma de reutilizá-los.

O 5 R’s da política, conforme Ministério do Meio Ambiente, são: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Cada uma destas ações irá definir o sucesso das iniciativas ambientais no local de trabalho.

A política dos 5 R’s se diferencia da política dos 3R´s, pois apresenta a vantagem de permitir as empresas uma reflexão crítica do consumismo, ao invés de focar somente na reciclagem.

Novas diretrizes para emisssão do MTR online baseado na portaria 280 do MMA / Sinir

Conheça alguns motivos para adotar este conceito

A geração de resíduos ocorre na maioria das empresas e nos mais diversos segmentos, sendo que os resíduos e entulhos gerados em seus processos, na maioria das vezes, é um sinônimo de custo. Veja abaixo algumas razões positivas para adoção desse conceito na sua empresa:

  • para minimizar impactos ambientais no solo, na água, no ar e nos ecossistemas, em geral, que podem ser nocivos ou ameaçar a saúde planetária e provocar irreversíveis alterações climáticas;

  • para projetar e gerenciar produtos e processos para reduzir o volume e a toxicidade dos resíduos e materiais;

  • para conservar e recuperar recursos naturais;

  • para não queimar ou enterrar resíduos, já que posso reciclá-los ou reaproveitá-los;

  • para incentivar o consumo de produtos e serviços com o conceito Resíduo Zero.

Além disso, ao gerenciar seus resíduos de forma a agregar valor, reinserindo nos mercados, sua empresa possibilita não apenas o cumprimento integral da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), como também ajuda a criar novos postos de trabalho e fecha o ciclo de materiais por meio de uma economia circular. Conheça mais sobre este conceito no site da Resíduo Zero.

Então, como incorporar o desafio Aterro Zero na minha organização?

Empresas geradoras de resíduos, por meio de um Sistema de Gestão Ambiental eficaz alinhado a um adequado Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) abrem diversas portas e possibilitam que um simples descarte de resíduos se transforme em um novo nicho de negócios, agregando valor à sua marca e aumentando sua competitividade frente aos concorrentes. Além de se tornar uma empresa Aterro Zero no seu ramo de atuação.

Obviamente que nenhuma empresa conseguirá reaproveitar 100% de todos os resíduos produzidos, o que se consegue é uma aproximação máxima deste valor, conforme a tecnologia vigente e viabilidade econômica das ações.

Um programa de aterro zero jamais funcionará à base de boa vontade e engajamento das pessoas. Para fazer dar certo, a empresa precisará empreender ações sistemáticas e integradas ao seu processo, de forma que os funcionários passem a adotar as práticas de maneira automática e que os resultados possam ser controlados por gestão de alto nível.

As principais ações para se tornar uma empresa aterro zero são:

  • instalação de pontos de coleta seletiva por toda a empresa;
  • agendamento de coletas recorrentes dos resíduos recicláveis;
  • estabelecimento de parcerias para reaproveitamento tecnológico dos resíduos;
  • instalação de indicadores de coleta e monitoramento dos setores;
  • estabelecimento de metas de reaproveitamento;
  • instalação de um programa de reciclagem interno e compostagem dos resíduos orgânicos

Posso considerar como um dos projetos ambientais da empresa o Aterro Zero?

Deve! Há grandes empresas, como a FIAT Automóveis, que são pioneiras em seu ramo de atividades que já adotaram o Aterro Zero. Esta empresa, desde 2011, destina 100% dos resíduos que gera para a reciclagem e a reutilização, eliminando o envio para aterros, por meio da pirâmide dos 5R’s: Recuse, Reduza, Reutilize, Recicle e Recupere.

No caso das empresas que se são grandes geradoras de resíduos e que possuem um volume de lixo maior, é imprescindível contar com o auxílio da tecnologia para otimizar a gestão de resíduos, tornando-a mais eficiente. Atualmente existem plataformas de gestão de resíduos que facilitam o dia a dia das equipes de meio ambiente otimizando a gestão de resíduos, além de fornecer o acompanhamento de indicadores na redução da geração de resíduos e na comercialização eficiente destes.

Como facilito a aplicação da metodologia Aterro Zero na minha empresa?

Como facilito a aplicação da metodologia Aterro Zero na minha empresa

Para atingir objetivos audaciosos e que trarão inúmeros benefícios à gestão ambiental da sua organização, é necessário contar com o apoio de uma empresa que tenha um software que realize uma gestão integrada dos seus processos e facilite toda a parte burocrática de um gerenciamento de resíduos.

Pensando nesse mercado, surgiu o VG RESÍDUOS, que é uma plataforma, 100% on-line, que pode ser acessada de qualquer lugar do mundo, e que facilita o monitoramento e a gestão dos processos, da documentação, dos prestadores de serviço, do atendimento às legislações aplicáveis, do planejamento de resíduos.

Essa ferramenta permite que a empresa realize a gestão de resíduos industriais, resíduos sólidos urbanos, resíduos de serviços de saúde, da construção civil e de mineração.

Para ser uma empresa Aterro Zero, não basta apenas contratar uma pessoa para fazer o trabalho, já que ela precisará de uma ferramenta de gestão completa, que seja seu referencial a todo o momento em que precisar realizar atividades inerentes à gestão dos resíduos de onde ela estiver.

A Plataforma de Gestão de resíduos da Vertown, atende à PNRS, mantém seus registros, auxilia no controle da validade e input de documentos como: Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), Certificado de Destinação Final (CDF) e ficha de emergência.

É possível também visualizar e monitorar as principais ações e pendências da empresa e permite uma visão estratégica por meio de emissão de gráficos e relatórios para tomada de decisões.

Leia o artigo: Descubra como superar as 5 maiores dificuldades de controlar a atualização dos formulários utilizados no gerenciamento de resíduos sólidos e entenda como ferramentas de gestão são importantes no dia-a-dia da sua empresa e torne-se de uma vez por todas uma empresa Aterro Zero.

Resíduos Sólidos no Brasil

Entre 2016 e 2017, o Brasil este ano chegou a número histórico na dívida das prefeituras de 10,6 milhões de reais com as empresas que realizam a coleta, o transporte e a destinação final dos resíduos sólidos, trazendo uma situação de quase colapso para essas empresas. Mais recentemente, em 2022 tivemos o caso da prefeitura de Goiânia, cuja dívida com a empresa ITA chegou a ultrapassar os 27 milhões de reais.

Longe do que está proposto na PNRS, a realidade vivida hoje em mais de 3.300 cidades do país é bem diferente da política, e tem como destino dos resíduos os vazadouros a céu aberto, também chamados de lixões.

Com o agravamento da atual crise econômica, problemas relacionados à má gestão de resíduos acarretam em aumento da poluição, riscos de saúde pública e aumento nos gastos públicos de saneamento básico.

Mesmo diante deste cenário, o mercado é exigente frente às obrigações legais que precisam ser cumpridas e, o empresário que quer ter um diferencial competitivo para que consiga fornecer para grandes organizações, reduzir custos, criar novas oportunidades e evitar problemas como multas e perda de clientes, precisa estar em dia com a legislação ambiental vigente e buscar métodos eficazes para uma correta e adequada gestão de resíduos.

Resíduo: O que é e quais são os tipos?

De uma forma simplificada, resíduos são as partes que sobram de processos derivados das atividades humanas e animal e de processos produtivos como a matéria orgânica, o lixo doméstico, os efluentes industriais e os gases liberados em processos industriais ou por motores.

Os resíduos podem ser encontrados nas formas sólida (resíduos sólidos), líquida (efluentes) e gasosa (gases e vapores).

Segundo a ABNT NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles que:

“resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cuja particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções, técnica e economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.”

São complexos e diversos e, para efeitos da PNRS, os resíduos são classificados quanto:

  • QUANTO À ORIGEM
  • QUANTO À PERICULOSIDADE
  • Resíduos domiciliares
  • Perigosos
  • Resíduos de limpeza urbana
  • Não perigosos
  • Resíduos sólidos urbanos
  • Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços
  • Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
  • Resíduos industriais
  • Resíduos de serviços de saúde
  • Resíduos da construção civil
  • Resíduos agrossilvopastoris
  • Resíduos de serviços de transportes
  • Resíduos de mineração

Para saber mais sobre cada tipo de resíduo, consulte o site do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos. Ainda, o IBAMA com vistas a atender à PNRS, publicou a LISTA BRASILEIRA DE RESÍDUOS SÓLIDOS para auxiliar a gestão dos resíduos sólidos no Brasil.

Gestão ambiental

Para onde os resíduos são destinados?

Mesmo com a Política Nacional de Resíduos sólidos em vigência desde 2010, com prazo para aplicação vencido em 2014, a situação do destino dos resíduos no Brasil pouco mudou. Cerca de 40% de todo lixo gerado no país ainda é depositado em locais considerados inadequados, como lixões e aterros controlados. Ainda no ano de 2014, 1.559 municípios brasileiros tinham lixões.

Com a tecnologia atual disponível, é possível tratar os mais diversos tipos de resíduos das mais diversas formas. As formas de destinação adequadas que ocorrem no país são:

  • reciclagem - reintrodução dos resíduos no processo de produção;

  • compostagem - em que acontece por meio do processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal;

  • aterro sanitário - que é a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais;

  • incineração - É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada.

Uma das desvantagens do aterro sanitário é que, para atender a toda demanda atual, são necessárias grandes áreas de terreno para construção das células de aterramento, e com o crescimento da população, essas áreas têm ficado cada vez mais escassas.

Quanto à incineração, suas desvantagens são em relação ao seu alto custo, devido á alta tecnologia aplicada, e sobre a legislação existente ser bastante rigorosa quanto ao controle dos processos de incineradoras.

Atualmente, no Brasil, ela é utilizada apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industriais, sendo bastante difundida em países desenvolvidos e com pouca extensão territorial e, normalmente, associada à produção de energia.

A reciclagem e a compostagem possuem um enorme potencial para reaproveitamento de resíduos, que ao invés de serem descartados em aterros ou serem incinerados, podem ter valor agregado e se tornar um produto em outro processo produtivo.

Para saber mais sobre tipos de tratamento de resíduos, leia o estudo sobre o setor no site da ABETRE.

Sistema de gestão ambiental - ISO 14001

Não apenas pelo desafio em si, é certo que toda empresa visa lucros e, para tanto, as ações de preservação ou de redução dos impactos ao meio ambiente devem ser realizadas com uma política sustentável de modo que não prejudique o crescimento econômico da empresa.

Assim, a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) vinculado à certificação ambiental, favorece não apenas um ambiente mais sustentável, mas também as empresas certificadas, os fornecedores, os clientes e os órgãos ambientais.

A norma internacional ISO 14001 é baseada no ciclo PDCA do inglês “plan-do-check-act” - planejar, fazer, checar e agir. É projetada para ajudar empresas a adequar responsabilidades ambientais aos seus processos internos e a continuar sendo bem-sucedidas comercialmente.

Leia o artigo: Como implantar a ISO 14001 na minha empresa?, e veja quais são as 14 razões para implantar a ISO 14001 na sua empresa.

Plano de gerenciamento de resíduos - PGRS

A partir de um SGA implementado, umas das formas de se tornar uma empresa Aterro Zero e reduzir os impactos ambientais é por meio de um PGRS, que é um documento que demonstra a capacidade de uma empresa de realizar a gestão de resíduos sólidos de forma ambientalmente adequada todos os resíduos gerados.

Nada mais é do que um memorial descritivo dos procedimentos já implementados e operacionalizados, bem como daqueles a serem adotados no gerenciamento dos resíduos para as etapas de segregação, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação ou disposição final.

O Plano contém informações gerais sobre o organograma da empresa, um fluxograma dos procedimentos realizados e um diagnóstico da situação dos atuais procedimentos de gerenciamento.

Segundo a PNRS, regulamentada pelo Decreto 7.404/2010, os geradores de resíduos sólidos são obrigados a elaborar seus devidos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. As empresas que não cumprirem a determinação desta Lei, podem perder sua licença de operação, além de multas e possível reclusão de até 3 anos. São eles:

  • geradores de resíduos de serviços públicos de saneamento básico;
  • geradores de resíduos industriais;
  • geradores de resíduos de serviços de saúde;
  • geradores de resíduos de mineração;
  • estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos perigosos ou que sejam definidos como de responsabilidade privada por sua natureza, composição ou volume;
  • empresas de construção civil;
  • terminais ou outras instalações de serviços de transporte;
  • atividades agrossilvopastoris conforme exigência do órgão ambiental ou de vigilância sanitária.

Importante!

O lixo hospitalar, como o próprio nome já diz, é gerado principalmente em hospitais, clínicas, consultórios, mas também na indústria farmacêutica. A presença de resíduos perigosos faz com que esse grupo também esteja sobre regulamentação do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS. Além disso, o gerenciamento de resíduos hospitalares deve seguir o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, onde a coleta seletiva do lixo deve ocorrer de forma a assegurar a saúde de quem manuseia os resíduos e do ambiente.

Até mesmo para a coleta, há de se fazer um cadastro municipal para o recolhimento.

Diferente da gestão de resíduos urbanos, em que a coleta de resíduos domiciliares, que é de responsabilidade da gestão municipal e ocorre geralmente em caminhões compactadores, os resíduos hospitalares são de responsabilidade dos geradores, devem ser coletados em dias específicos, por meio de um caminhão comum e devidamente identificado, com pessoas capacitadas para fazer o transbordo e o transporte dos resíduos para seu destino final.

Quem exige o PGRS?

Em geral, é exigido pelo órgão ambiental municipal, conforme regulamentação específica municipal a respeito da responsabilidade pelo manejo de resíduos sólidos. Nestes casos, o PGRS pode ser uma condição para emissão de alvarás das atividades.

Além disso, integra o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras e costuma ser exigido dentre os estudos necessários para basear a decisão do órgão licenciador.

Sendo assim, o que deve conter nesse PGRS? O gerenciamento de resíduos é um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

Neste plano, deve conter:

  • caracterização do empreendedor;
  • responsabilidade técnica;
  • caracterização do empreendimento;
  • caracterização dos resíduos gerados;
  • legislação referente à Gestão de Resíduos pertinente ao negócio;
  • metas de redução dos resíduos gerados;
  • definição de procedimentos, processos e ações para coleta, manuseio, armazenamento e destinação final.

Gostou desse assunto ou acha ele relevante? Compartilhe nas redes sociais ou deixe seu comentário abaixo.

Gerenciamento de resíduos
seta para cima