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21 Maio
5 min de leitura

Resíduos de serviço de transporte: o que são, cuidados e como destinar?

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Os resíduos de serviço de transporte – RST são gerados em aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários e passagens de fronteiras. Leia!
Resíduos de serviço de transporte

Os resíduos de serviço de transporte – RST são gerados em aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários e passagens de fronteiras. A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, estabelece que o gerador desses resíduos é o responsável pela implementação de programas para uma boa gestão de resíduos, manejo, tratamento e disposição adequada.

Veja abaixo o que abordaremos neste artigo:

Neste artigo aprenderemos como deve ser feita a gestão desses resíduos. Confira!

Gestão ambiental

O são resíduos de serviço de transporte?

Resíduos de serviço de transporte

Os resíduos de serviços de transportes são os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira, conforme a Lei 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos:

“Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;”

São exemplos de resíduos de serviços de transporte: restos de cargas, resíduos de papel e plástico, resíduos domésticos gerados nas cantinas, lavanderias, sanitários e restos de mercadorias, pneus e veículos inutilizáveis, assim como resíduos perigosos como lubrificantes, vernizes, solventes e baterias usadas.

A classificação desses resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde do homem é normatizada pela ABNT NBR 10.004.

É através dessa classificação que será definido qual a melhor destinação deve ser dada aos resíduos.

Qual a classificação dos resíduos de serviço de transporte?

Resíduos de serviço de transporte

Primeiramente, antes de saber a qual classe os resíduos de serviço de transporte pertence é necessário identificar qual o processo de origem do resíduo gerado. Para isso, é necessário realizar o mapeamento da fonte geradora.

Quando é elaborado, implantado, executado e monitorado de maneira correta, o mapeamento é uma ferramenta importantíssima na gestão de resíduos, organização e redução de custos no seu processo produtivo, pois através dele é possível avaliar quais as fontes que desperdiçam matéria prima, qual a melhor forma de dispor os resíduos gerados e quais alternativas para a redução na geração de resíduos.

Os resíduos de serviços de transporte podem ser classificados em duas classes, conforme ABNT 10.004: Classe I de resíduos perigosos e a Classe II de resíduos não perigosos não inertes e inertes.

Os resíduos inertes (Classe II B são um tipo de material que quando em contato com água, não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas, mantendo-se inalterados por um longo período de tempo.

Alguns exemplos de resíduos de serviço de transporte inertes são as sucatas metálicas proveniente da manutenção de veículos, pneus, etc.. Esses materiais possuem a característica de não se decomporem e sofrerem qualquer alteração em sua composição com o passar do tempo.

Os resíduos de serviços de transporte não inertes (Classe IIA) são os que não se apresentam como inflamáveis, corrosivos, tóxicos, patogênicos, e nem possuem tendência a sofrer uma reação química.

Os materiais desta classe podem apresentar propriedades biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água.

Não podemos afirmar que esses resíduos não apresentam risco ao meio ambiente e à saúde do homem. Pois todo, e qualquer resíduo, quando não destinado de forma correta de potencial para gerar sérios danos ambientais.

Exemplos:

  • resíduo orgânico gerados em praças de alimentação dos terminais rodoviários, ferroviários e de aeroportos;
  • pallets ou caixas de madeiras para acondicionamento das mercadorias;
  • plástico de embalagens ou peças plásticas da manutenção de veículos, aeronaves, etc..

Os resíduos perigosos fazem parte da classe I e são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais. São considerados resíduos perigosos:

  • óleos lubrificantes inutilizáveis;
  • material higiênico;
  • lâmpadas fluorescentes;
  • entre outros.

Como realizar a gestão adequada dos resíduos de serviço de transporte?

Resíduos de serviço de transporte

A destinação ambientalmente correta dos resíduos de serviços de transporte é de extrema importância para as empresas tanto devido às obrigações legais e exigências normativas, quanto para o mercado que exige um comprometimento mais sustentável das organizações.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, em seu artigo 3° fala sobre a destinação final ambientalmente correta. A definição é a descrita abaixo:

“a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.”

As formas mais conhecidas de destinação de resíduos de serviço de transporte são:

  • Compostagem dos resíduos orgânicos;
  • Co-processamento de resíduos com alto teor calorífico;
  • Reciclagem da sucata metálica e embalagens de óleos lubrificantes, entre outros;
  • Incineração de resíduos contendo patógenos;
  • Aterro Sanitário.

Os aterros sanitários recebem resíduos de classe II A e II B, não inertes e inertes, respectivamente. Os resíduos perigosos, classe I, são encaminhados para aterros industriais, que possuem formas de disposição final mais específicas devido às características dessa classe de resíduos.

Como um software especializado facilita a gestão de resíduos de serviço de transporte?

Resíduos de serviço de transporte

Um sistema automatizado especializado em Gestão de Resíduos permite que as empresas do setor de transporte (companhias aéreas, ferroviárias, transportadores rodoviários, etc.) gerenciem e controlem seus resíduos, garantam conformidade ambiental e aprimorem seu desempenho ambiental. O sistema gerencia o ciclo de vida dos resíduos, desde a sua geração, armazenamento, transporte, até chegar à sua disposição final.

Através desses sistemas são garantidos que todas as etapas necessárias para uma gestão eficiente sejam realizadas. Além disso, garante o cumprimento de todas as leis ambientais, a segurança e a sustentabilidade.

A vantagem em ter um sistema especializado de gestão de resíduos de serviço de transporte é o fim das planilhas manuais. Com um único ambiente é possível o controle total de todos os processos de gestão, eliminando as antigas planilhas de Excel, licenças em PDF, documentos em Word.

Neste sistema, os dados necessários para gerar relatórios e inventários de gestão de resíduos não são perdidos e o preenchimento é feito automaticamente. Dessa forma as informações não precisam ser checadas em planilhas avulsas.

A solução VG Resíduos é um software excelente para atender às necessidades da organização relacionadas à gestão dos resíduos gerados, armazenados, transportados, tratados e que recebem a disposição final.

O software da VG Resíduos gera automaticamente todos os documentos de gestão de resíduos obrigatórios, como o MTR, CADRI, CDF e CONAMA 313.

O software funciona de forma online, podendo ser acessado do computador, tablet e celular. O usuário informa a quantidade de resíduos gerados e a data. Também informa quem realizará o transporte e qual o tipo de tratamento será dado. Além de outras informações importantes sobre os resíduos, como sua classificação. Dessa forma, automaticamente são gerados os documentos obrigatórios para os órgãos ambientais.

Portanto, os resíduos de serviço de transporte são os gerados em aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários e passagens de fronteiras. Esses resíduos devem ser acondicionados adequadamente e destinados de acordo com a sua classificação.

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